Origine: Cette très nombreuse famille fribourgeoise est probablement originaire d'Estévenens où elle est citée dès 1404.

Etymologie: Nom de famille signifiant "fils d'Aubert", formé de Aubert, ou Obert, et de Sohn (fils). Aubert est un nom de baptême d'origine germanique formé de Adal (= noble) et de Berht (= brillant) tandis qu'Obert est un nom de baptême d'origne germanique formé de Od (= richesse) et de Berht (= brillant).

Bourgeoisies:
a) Estévenens (dès 1404), Maules, Fribourg (1560, 1586 & 1660), Villariaz,  La Neirigue, Villaraboud, Sâles (XIXe s.), Mézières (1848,+), Genève (1921 & 1955), Collex-Bossy (1952), Gressy (1956), Lausanne (1956, 1957 & 1958), Yverdon (1956), Carouge GE (1955 & 1959), Vevey (1957) et Dardagny (1962).
b) Vuisternens-devant-Romont et Fribourg (1910).
c) Berlens, Genève (1961) et Ste-Croix (1956).
d) Farvagny-Le-Grand, Neuchâtel (1932) et Lausanne (1956).
e) Massonnens
f) Rueyres-Treyfayes, Genève (1957), Bussigny-près-Lausanne (1957), Lausanne (1957) et Vufflens.La-Ville (1958),

Variantes: Auberson (XVe s.), Abersson (1510), Äberson, Oulbersun (1613), etc...

Armoiries:

	OBERSON, famille a :  "d'azur à une croix pattée d'argent mouvant d'une montagne de sinople et accompagnée en pointe de deux étoiles du second. " - H. de Vevey: Armorial du Canton de Fribourg. Cachet de Jules Oberson, curé d'Assens, 1641. - AEF: Fichier armoiries.
	OBERSON, familles b, c, d, et f :  "d'azur à trois épées d'argent, garnies d'or, la pointe en haut, l'épée du milieu mise en pal avec un ruban d'or noué sur la pointe, celle de senestre en barre et celle de dextre en bande, accompagnées de trois étoiles d'or en chef et d'un mont de trois copeaux de sinople en pointe". - AEF: Fichier armoiries.
	OBERSON, variante:  "d'azur au soleil d'or irradiant trois étoiles à six rais du même, sommant chacune un copeau de sinople" Cimier: un soleil d'or. - H. de Vevey: Armorial du Canton de Fribourg.  - Archives Héraldiques Suisses, 1924, p. 162; Diplôme d'anoblissement de Pancrace Joseph Oberson en 1688.
	OBERSON, variante:  "d'azur au pal de gueules accompagné à dextre de trois fleurs de lys d'argent, et à senestre de trois étoiles du dernier". - H. de Vevey: Armorial du Canton de Fribourg. - Armorial comba I, ca 1830.
	OBERSON, variante:  "D’azur à trois épées d'argent, garnies d'or, les pointes en haut, deux en sautoir, la troisième en pal brochant sur les deux premières, accompagnées à dextre et à senestre d'une fleur de lys d'or". - Communication d'Yvan Oberson (e-mail 26.05.1999); D'après un dessin de Gaston Oberson, de Maules, à Bulle.

Emigration à Nova Friburgo:
- Pierre OBERSON, de et à Villaraboud, o ca 1783, émigra à NF en 1819.
Ci-après article publié en 1994 dans "A Voz da Serra"de Nova Friburgo sur Pierre Oberson et sa femme Marguerite Fornerod. (  c'est le premier mariage de la colonie)

                                                            O Primeiro casamento na Colônia

    A migração suíça para Nova Friburgo está repleta de personagens secundários, coadjuvantes cuja participação não deixou qualquer marca visível e tampouco gerou descendentes. Figuras quase anônimas, muitos destes terminaram seus dias sobre o mar, longe da costa e do país cuja idealização os lançaria em uma aventura sem volta. Poucos conhecem, pois, a história do casal que protagonizou o primeiro matrimonio da nova paróquia.
     Certamente Pierre Oberson, de 36 anos, filho de François Oberson, de  Villaraboud,  terá se decidido a emigrar para o Brasil com suficiente antecedência uma vez constar o próprio nome, como celibatário, entre a listagem de inscritos, o mesmo não ocorrendo com Marguerite Fornerod, ausente da mesma. Terá o relacionamento entre ambos se iniciado após as inscrições ou se recusaria ela em um primeiro momento a seguir o destino do amado  ? São questões, a cuja resposta jamais teremos acesso e a história assinala  apenas  que pela manhã de 4 de julho de 1819, na igreja de Estavayer-le-Lac, o pároco de Romont, celebrava-lhes o matrimônio.  Às dez horas todo o contingente embarcaria.
    Os discursos que precederam a partida, foram, como assinalou o historiador Martin Nicoulin, pontuados por recomendações de ordem moral e religiosa por parte dos clérigos. Dois padres, Jacques Joÿe e Jean Aeby são nomeados respectivamente cura e vigário da colônia. O dia é claro e a atmosfera reinante mescla euforia, esperança, apreensão e tristeza. Os cronistas da época assinalam que perto de seis mil pessoas acotovelam-se no pequeno porto e adjacencias,  entre parentes, amigos ou simplesmente curiosos. Uma ponte de madeira rui ante o peso inesperado ferindo uma assistente. Os tambores rufam anunciando o embarque, parentes e amigos se despedem, as reações neste momento crucial variam e os relatos da época assinalam o gesto de um colono que se ajoelha e beija o solo de sua pátria. Simon Antoine Mettraux, por sua vez, nada plácidamente entre as três embarcações. Solteiro e jovem, professor de primeiras letras engajado à comitiva, aquele que viria a ser um dos primeiros vereadores de Nova Friburgo, demonstra não se preocupar com o desconhecido.
    Os colonos mostram-se em geral alegres. O vinho favorece algumas atitudes burlescas e excessivas, conforme assinala o abade Dey, mas a atmosfera religiosa, principalmente entre os de Fribourg, é predominantemente conservadora. No castelo, o canhão dispara e os colonos  respondem com salvas de fuzis.
    Não conhecemos pormenores da vida de Pierre Oberson e Marguerite Fornerod durante o trajeto pelo Reno e a grande espera dos barcos na insalubre Mijl, já na Holanda. Terão os recém-casados  provavelmente oscilado entre o entusiasmo inicial e a dúvida. Não obstante, embarcariam eles no Urania, exatamente o navio destinado a assombrar gerações de descendentes de imigrantes, pela dimensão de sua própria tragédia. Este, que partiria em 12 de setembro de 1819, durante a travessia iria derramar por sobre as águas do Atlântico, nada menos do que 107 corpos. Do universo de 437 passageiros, segundo os números oficiais, um em cada quatro não veria a costa brasileira e o primeiro casal da colônia estava entre estes.
    Marguerite Fornerod sucumbiu em 4 de outubro de 1819 ao largo das Canárias e seu marido Pierre Oberson não resistiu mais que dois dias. Ironica e tragicamente, antecipando-se às agruras que acompanhariam os sobreviventes por  ainda quase um ano, o casal que abrira o livro de matrimônios da paróqui de Nova Friburgo, não sobreviveria para povoá-la.
                                                                                                                                  Henrique Bon.

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- François OBERSON, d'Estévenens, Villariaz, La Neirigue et Fribourg;
x Julia Rosa OBERSON, d'où: 

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I Georges OBERSON
x Augusta JAQUET, d'où : 

I Joseph OBERSON, d'Estévenens, père de:

II Joseph OBERSON, d'Estévenens, o 1806, + Mézières 1859, bs de Mézières 1848, domestique puis fermier à Mézières;
x 1834 Marie Josette BARRAT, o 1799, + 1859, fille de Jean Joseph.
Ils eurent: 

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